quinta-feira, 31 de julho de 2008

+ Gostaria de saber qual o nível de entendimento da Prefeitura com as empresas de ônibus municipais. Falo isto no sentido da PMV possibilitar políticas de mobilidade urbana mais eficazes:


0 - Por que os ônibus não funcionam 24 h, digo isto pelo fato da cidade possuir uma vivacidade contínua, não se restringindo ao fluxo de trabalho em horários comerciais, mas como não possuo carro não tenho como me deslocar pela cidade à noite, por exemplo. Isto deveria estar diretamente relacionado com as políticas para o turismo, lazer, cultura e economia.

1 - O Centro da cidade de Vitória tem uma notória movimentação durante o dia, mas gostaria de ir às apresentações do Teatro Carlos Gomes ou simplesmente freqüentar a Rua 7 sem ter que me preocupar com o horário que os ônibus acabam. Se existe uma proposta de valorizar o Centro, este ponto é crucial para o seu sucesso, mobilidade, isso é democrático, isso é uma proposta contundente para um espaço rico de diversidade, que pode oferecer muitas opções, mas falta acontecer.

2 - Sobre a mobilidade dentro de Vitória cito também a falta de acesso ao Parque da Fonte Grande, por exemplo. Nos fins de semana pelo menos poderia haver linhas especiais que conectam os Parques da capital, uma "Rede Verde". Do contrário só acredito que as iniciativas são para uma determinada elite ou classe que pode desfrutar da cidade de maneira mais ampla.

3- Outro fator é o preço das passagens, um convênio com as empresas de ônibus para baratear o preço da passagem nos fins de semana é incentivo para que as pessoas saiam de casa, vivenciem o espaço urbano, gerando maiores divisas para comerciantes e prestadores de serviço, parece óbvio, mas não acontece, o lazer no espaço da cidade é carente não por falta de opções mas de acesso físico e informacional.

Para tanto não se faz necessário promover atividades o tempo todo, através da Prefeitura, para que a cidade aconteça culturalmente. A possibilidade de se deslocar, de encontrar o outro para celebrar o evento é a permissão para a livre apropriação do espaço da cidade.

Estas manifestações acontecem de maneira inusitada e é um crescimento individual e coletivo dentro da sociedade.

Fazer a cidade não é simplesmente fazer obras viárias, criar estacionamentos ou pintar fachadas de prédios. Para quem estamos fazendo a cidade? È para uma cidade cenográfica que se manifesta por quem passa ou vive um tipo de cidade encapsulada em shoppings centers?

Hoje, mais do ser, ter e estar, é preciso se mover.

* paradoxalmenteeu_artigos
em 24/09/2006

Prefiro ler os livros debaixo da sombra das árvores ...

+ O que mudou do Bob Esponja para o Siriguejo?

+ Alguém sabe o que e onde vai ser o prédio da NOVA BIBLIOTECA?

+ Alguém já viu ou mais uma vez se escondeu o projeto no fundo dos mares?

Vamos estão ser RACIONALISTAS como gostam de ser.

TODAS AS INCÓGNITAS DA QUESTÃO:

ACERTO

ERRO (1) = {Anterior}

ERRO (2) = {Atual}

ERRO (2)/2 = Meio Acerto ou Meio Erro, não sabemos ainda. Mas ainda é meio.

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ERRO (1) + ERRO(2)/2 = ACERTO

2 ERROS/2 + ERRO/2 = 2 ACERTOS/2

3 ERROS/2 = 2 ACERTOS/2

3 ERROS = 2 ACERTOS

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CONCLUSÃO:

Resp. 1: Espera um pouco, um ERRO pode ser igual a um ACERTO?

Resp. 2: Não há conclusão.

Resp. 3: nda. Não sei do que se trata a conta.

Para mim, um ERRO é um ERRO, e um ACERTO é um ACERTO.

QUESTÕES DISCURSIVAS:

“Os estudantes estão de passagem”...

+ Estamos mesmo ou somos massa de manobra?

Estamos de passagem, mas o que somos aqui dentro da Universidade é o que nos constituirá fora daqui. A Universidade atualmente é um perfeito canteiro de obras para o que se estabelece fora daqui, na cidade REAL.

A retórica é a da NÃO DISCUSSÃO, posto que tudo seja válido no pensamento de quem pensa ser dono da razão.

As verdades se refletem no espelho do ego. Onde tudo o que se vê é apenas o reflexo de si mesmo.


Será que para mudar o mundo existe um padrão ...

Uma fórmula exata ...

... QUEREMOS um processo de discussão coletivo.

E num processo de discussão coletivo não temos que revirar papéis para enxergar o que está sendo feito, nem ao menos se convidam indivíduos para se associar a um determinado clube.

Tudo sitiado ... cada um abocanha um pedaço ...

Enquanto o corpo Universal morre ...

Aceleremos o processo ...

Esquartejamo-lo ...

Comam cada um o seu pedaço ...

Depois uns aos outros ...

Até sobrarem os mais fortes ...

Carnívoros vorazes e impetuosos ...

Mas sabemos o que acontece com os carnívoros dessa estória ...

O que acontece a um carnívoro sem carne? ...


PROVA ORAL:

Calem nossas bocas ...

Mande-nos calar, pois agora não é mais a nossa vez de falar ...

Visto que o tempo corre ...

Estamos ultrapassados ...

O discurso é inflamado ...

E queima nossas línguas ...

Mas mudos podemos pensar ...

Escrever ...

E se quisermos lutar ...

Será que os acertos são construídos de um amontoado de erros ...

Nossas vozes estão fracas ...

E ainda querem nos jogar na chuva.

Algumas questões que ainda não estão claras:

1- Quais são as verdadeiras datas de entrega do projeto da Biblioteca? Já se passaram mais de um mês e nada foi discutido com a comunidade acadêmica em geral.

2- A apresentação pública dessa semana tem caráter apenas informativo ou podemos opinar?

3- Existem quantas propostas para discussão do mesmo projeto?

4- Há tempo para discussão?

5- Se não há, temos que aceitar uma proposta que desgostamos?

6- O que prevê o Plano Diretor da UFES a respeito desse e de outros prédios que estão sendo construídos na UFES?

7- Por que outras Universidades conseguem fazer um processo democrático como um concurso de projetos e a nossa não? Falta tempo ou vontade política? Vide o exemplo Campus da Universidade Federal de São Paulo na cidade de Diadema – SP, no site: www.iab.org.br/unifesp

Algumas conclusões:

1- Temos um ótimo estudo para se realizar um concurso, nada mais que isso.

2- Ao invés de se construir um projeto símbolo do descaso, um Levietã de Thomas Hobbes, por que não reverter essa verba num processo verdadeiro de construção dentro dessa Universidade. A formação de uma comissão para elaboração de um Concurso Público de Projeto que defina de fato quais são os rumos dessa Universidade. Espacialmente e conceitualmente, embasado num amplo processo de discussão coletiva com todos os setores dessa Universidade.

3- Valoriza-se tanto o espaço do Centro de Artes e sempre reiteramos a idéia de concepção e funcionamento dos CEMUNIS (colocados na sua devida época) abraçados pelo espaço verde, por quê agimos de maneira controversa. O que está sendo feito são apenas planos de massa, não devemos entrar no foco da discussão edílica, mas no processo que se estabelece sem essa preexistência. E as pessoas que vivenciam esse espaço, não contam. Espero que entremos sim no mérito dessa discussão.

* paradoxalementeeu_artigos
em15/5/2006

NOTA DE FALECIMENTO

+ Aonde estão os estudantes de Arquitetura e Urbanismo?

... Talvez perdidos por aí ...

Através desta venho manifestar minha tristeza diante da atual situação do curso. Falo sobre os estudantes e a falta de sentido de valor do que representa estar aqui no CEMUNI III.

É contraditório passarmos anos estudando, e cada um tem a sua estória para entrar numa Universidade Federal Pública, para depois agirmos com total descaso em relação à mesma. Vejo atualmente que toda a energia que outrora foi canalizada para estar aqui, agora se esvai num tipo de ritual destrutivo e bizarro que nada se compara ao evento da Festa.

Festa:. [do lat. festa]1. reunião alegre para fim de divertimento ...2. o conjunto das cerimônias com que se celebra qualquer acontecimento; solenidade; comemoração.

Bizarro:. 5. Extravagante, esquisito.

O antagonismo entre ambos é evidente. A situação é crítica.

Vejo aqui dentro do CEMUNI a miniaturização de uma dessas micaretas que estão espalhadas pela cidade.

Uma bebedeira descontrolada, gritaria pelos corredores, garrafas de bebida deixadas em frente do Departamento, vômito por todos os cantos do prédio, sala de aula urinada ... uma movimentação estranha ... irreconhecível ... e, talvez, o único ato humano disso tudo seja carregar o amigo que não consegue mais andar de tão bêbado ... tudo isso às 15:00 h com as salas tendo aula.

Não quero ser falso moralista ... talvez os antigos alunos estejam ficando velhos e ultrapassados ...

Mas questiono a quem é estudante: O que imaginam que é fazer uma Universidade ??? É somente mera repetição das atitudes e modismos que vemos lá fora ???

Não me responsabilizo como membro do CALAU (Centro Acadêmico Livre de Arquitetura e Urbanismo) neste ponto por quem entra no curso ... no tocante à educação e bons princípios nada podemos fazer ... isso se aprende em casa e com a vida ... e isto não está relacionado em ter dinheiro ou não, em ser inteligente ou não, em fazer mais pontos no vestibular ou não ... isso tem a ver com respeito ... tem a ver com o que carregamos dentro da gente ... ao que estamos dispostos à absorver ou não.

(...) Será que a nossa geração está perdida ou se deixando levar pelas ondas da maré ???

(...) Será por coincidência que está sendo construída essa cidade medíocre e injusta diante de nossos olhos turvos ???

(...) Será que temos algum compromisso dentro de uma Universidade tão restrita a poucos ???

Já passou da hora de pararmos para pensar ...

paradoxalmenteeu_artigos
texto para: O FOLHA PRETA em 3/4/2006